A história do TEX começa em 1996 em um Studio de Dança dirigido pela bailarina, professora de dança clássica e educadora somática do método Feldenkrais Priscilla Teixeira.

Com uma equipe de professores atuantes no mercado profissional, o TEX abriu suas portas com aulas de dança clássica, dança moderna, dança contemporânea, dança de rua, jazz, capoeira e alongamento. Foi pioneiro, trazendo para o Rio de Janeiro aulas como Power Yoga, Pilates, Gyrokinesis, Kinomichi, método Feldenkrais.

Em 1998, com o crescimento das turmas infantis, o TEX se viu com a responsabilidade de criar uma metodologia própria, com aulas práticas, teóricas (com apostilas, estudo de anatomia e movimento), sessões de vídeos de dança comentadas, estudo sobre a biografia de grandes personalidades da dança, estímulos lúdicos através de jogos para melhor compreensão da técnica e apresentações guiadas a espetáculos de dança. As festas de final de ano passaram a fazer parte do ano letivo do TEX, mostrando o processo de aprendizagem e a criatividade de cada aluno.

Projetos
Em 1999 o TEX recebeu o patrocínio da Rio Arte para desenvolver o Projeto Workshop e Mostra de Vídeo”. Em 2001 o TEX foi novamente contemplado, dessa vez com o Projeto “Workshop e História da Dança”, que dava continuidade ao anterior.

Estes projetos tinham como finalidade trazer professores e bailarinos brasileiros que trabalhassem no Brasil e no exterior (10 profissionais, no total) para divulgar suas técnicas e obter, com preços acessíveis, um quórum satisfatório que ajudasse a elevar o nível do nosso ensino.

Através de workshops de dança, mostras de vídeo e cursos teóricos de História da Dança, com debates e troca de experiências, o TEX proporcionou a profissionais e alunos da área uma nova visão e apresentou diversas possibilidades de se pensar a dança.

Em 2002, com o apoio do Unibanco, colocou em prática o Projeto “Um Salto para o Equilíbrio”, que contemplava com bolsas de estudo 10 crianças de famílias de baixa renda, entre 9 e 12 anos de idade, moradores dos bairros Leblon e Gávea, estudantes do ensino público municipal.

Elas teriam a oportunidade de trocar experiências e conviver com crianças de níveis sociais diferentes, recebendo a mesma direção artística. O processo de seleção para a obtenção destas bolsas tinha como critério a análise do rendimento e da frequência às aulas durante o 1º bimestre do ano letivo. Assiduidade e desempenho escolar eram condições para que os alunos se integrassem e permanecessem no projeto.

Bolsistas
Além das bolsas de ensino proporcionadas pelos projetos privados e públicos, o TEX sempre se preocupou em abrir espaço para o talento, recebendo em seus cursos pessoas sem condições financeiras mas com interesse e grande força de vontade.

Ao longo dessa trajetória de mais de 20 anos, entre 2010 e 2018, aproximadamente 200 alunos tiveram a oportunidade de aprender com profissionais que produzem arte , promovendo um intercâmbio constante de conhecimentos.

Sistema de Cartão
No ano 2000, inspirado pelas escolas de dança de Nova Iorque e Los Angeles, o TEX optou pelo sistema de cobrança por cartão, que oferecia ao aluno a oportunidade de participar de aulas de diferentes cursos. Os cartões tinham créditos de 4, 8, 12 ou 20 aulas, para serem utilizadas no período de até 30 dias. As aulas eram escolhidas de acordo com a curiosidade e disponibilidade de cada aluno, permitindo o diálogo entre diferentes técnicas e o enriquecimento de seu repertório, dentro de um único espaço.

Em 2001, tendo em vista a dificuldade dos alunos em manter o comprometimento e assiduidade às aulas, inviabilizando o desenvolvimento de um plano de ensino pelos professores, o TEX retorna ao sistema de mensalidade, unificando os preços dos cursos.

Inova em 2008 com remuneração dos professores através de percentual escalonado: quanto mais alunos, maior o percentual

Novos Rumos
A partir de 2016 o tex caminha para uma versão menor e mais direcionada ao público adolescente, adulto e terceira idade, com o ensino focado em métodos corporais e técnicas de dança.

Com a crise econômica de 2018 e com a pandemia, em 2020, o TEX se reinventou e hoje é um espaço que acredita nas bases do método Feldenkrais, onde o campo de aprendizagem do movimento deve ser algo estimulado por cada um de nós, ao longo de nossas vidas. A dança continua a ser um foco de grande interesse, principalmente quando permite várias expressões.

Os espetáculos de fim de ano passaram a fazer parte do ano letivo do TEX, mostrando o processo de aprendizagem e a criatividade de cada aluno. A partir de 2005, Márcio Januário assina a assistência de direção, contribuindo na criação e desenvolvimento dos roteiros.

Fica aqui a gratidão pela parceria e contribuição de cada um para o crescimento do TEX ao longo desses anos.

Direção Priscilla Teixeira
Coordenação Carolina Esch
T.I. Stella Mello
Programação visual e marca Ana Couto Branding
Site André Lins
Fotos Carolina Esch, Zeca Fonseca, Adelmo Lapa, Felipe Paiva e Renato Mangolin
Midias socias Carolina Esch (Instagram e Facebook), Stella Mello (Youtube)